Tudo sobre as aves Embrapa 051

As poedeiras coloniais Embrapa 051 são galinhas híbridas, resultantes do cruzamento entre linhas Rhode Island Red e Plymouth Rock Branca, selecionadas na Embrapa Suínos e Aves. Essas galinhas são especializadas para produção de ovos de mesa de casca marrom e, por serem rústicas, se adaptam bem aos sistemas menos intensivos. Apresenta plumagem marrom intenso, ótima produção de ovos, longevidade e rusticidade. Iniciam postura às 21 semanas e produzem até as 90 semanas de idade, com potencial para produzir 345 ovos por ave alojada durante o ciclo produtivo. O pico de produção de 90% é alcançado às 30 semanas e o peso dos ovos é superior a 56g. Ao final do período produtivo, com peso corporal das aves de cerca de 2,385kg, permite bom aproveitamento para o consumo da carne.

Os pequenos produtores rurais de base familiar utilizavam tradicionalmente nas suas criações galinhas de postura de baixo potencial genético e tecnológico. O que levava a uma menor produtividade e maiores custos de produção. Com o desenvolvimento da Poedeira Colonial Embrapa 051, os produtores têm a possibilidade de substituir uma ave de baixa tecnologia por uma genética mais avançada, que proporcione aumento de produtividade na postura e a agregação de valor pela venda da carcaça para consumo.

Quem ganha com isso

Os principais beneficiários da tecnologia são agricultores familiares de todo o Brasil.

Benefícios econômicos e sociais

Redução dos custos de produção quando comparado a outras genéticas existentes no mercado e de mesmo padrão tecnológico que a Poedeira Colonial Embrapa 051.

A tecnologia tem um impacto social positivo com benefícios na geração de renda, na segurança alimentar e na gestão e administração do estabelecimento rural. Apresenta-se também como uma importante alternativa às culturas e criações tradicionais, como fumo, suínos, frango de corte e culturas anuais tradicionais, especialmente para produtores da Agricultura Familiar excluídos dos sistemas integrados e cooperado.

Os consumidores se beneficiam dos possíveis impactos na segurança dos alimentos em função dos efeitos sinérgicos entre o incremento tecnológico e a maior eficiência técnica e gerencial do estabelecimento agropecuário. Para o agronegócio exportador, tais efeitos também melhoram o manejo desses rebanhos marginais, que podem representar um risco potencial ao reconhecimento internacional do status sanitário brasileiro.